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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UAP COLORE AS RUAS DE BELÉM EM AGOSTO VERDE AMARELO

Com o tema “Movimento Estudantil em defesa da educação paraense” entidade reúne 800 estudantes e vai para as ruas de Belém

A União Acadêmica Paraense dos Estudantes (UAP) se juntou ao "Agosto Verde e Amarelo" da UNE e, na manhã desta quarta-feira (24), levou mais de 800 estudantes às ruas da capital Belém em defesa da campanha pelos 10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-Sal para educação.

Além das bandeiras nacionais, a UAP levantou bandeiras estaduais como a retomada e a reconstrução da sede da entidade destruída durante a ditadura militar. Para isso recolheram assinaturas de aproximadamente 200 estudantes e pessoas presentes. A entidade travou também a luta pelo fim da Lei Kandir, prevendo 50% dos impostos arrecadados pelas mineradoras, e grandes empresas do estado, destinados para investimentos na educação paraense.

“O ato, que chamamos de ‘Movimento Estudantil em defesa da educação paraense’, é extremamente importante não só pelo mês de jornadas de lutas no país, mas por mostrar que mesmo com o pior índice de Educação Básica (IDEB), o Pará tem estudantes que não estão calados. Nós fechamos as ruas, demos gritos de ordem, mostramos para o povo que é possível lutar pelas melhorias que queremos e principalmente, nossos jovens têm a sede de construir um estado melhor”, diz Tamara Figueiredo, presidente da UAP.

Devido a alguns problemas com a CTBel, o trajeto não foi como planejado. A concentração foi na frente da Escola Ulysses Guimarães, na Avenida Governador José Malcher com a Avenida Alcindo Cacela, e a caminhada teve término na Praça da República. Durante a passeata, os estudantes passaram em frente ao Hotel Regente, um hotel de elite no Pará, que ocupa o lugar onde funcionava a sede da União Acadêmica Paraense, além disso, passaram também em frente à sede do PSDB, partido que atualmente governa o estado.

“O balanço da manifestação foi muito bom! Centenas de estudantes nas ruas vibrando com as palavras de ordem e lutando por um sonho de uma educação de qualidade. O movimento estudantil no Pará a cada dia vai crescendo e através de manifestações como essas é que conseguimos enxergar nos olhos de cada estudante que é com muita luta e dedicação que vamos conseguir alcançar nossos objetivos e mudar a realidade da educação pública brasileira”, comenta Tamara.


Por União Nacional dos Estudantes - UNE

domingo, 21 de agosto de 2011

GRANDE PASSEATA ESTUDANTIL! #AGOSTOVERDEAMARELO



A UAP (União Acadêmica Paraense), A UNE (União Nacional dos Estudantes), a UMES (União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas) e a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) compreendem que este mês de agosto será decisivo para a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). Todo esforço de construção e mobilização, realizado no último período pelo movimento estudantil brasileiro, será posto a prova nesse mês.
Atualmente, os investimentos na educação do país não chegam a 5% do Produto Interno Bruto brasileiro. Para mudar essa realidade a UNE e a UBES desenvolveram um Plano Nacional de Educação que prevê que até o fim do ano esse número chegue a 7%, e até o ano de 2014 chegue a 10% do PIB pra educação. Além de prever também o investimento de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação.
A Campanha dos 10% do PIB e dos 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação conquistou corações e mentes na sociedade brasileira. E para alcançarmos todos os anseios deste movimento estudantil que luta por uma educação democrática, igualitária e de qualidade que faremos um grande ato, faremos um #AGOSTOVERDEAMARELO !
Os estudantes do Pará, secundaristas e universitários, farão uma grande jornada de lutas no dia 24 de agosto, para lutar e protestar pelo que lhe é de direito! Venha lutar conosco pelos 10% do PIB e pelos 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação!

UNA-SE A NÓS PARA CONSTRUIR UM PAÍS ONDE TODOS POSSAM TER DIREITO A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE!

DIA 24 DE AGOSTO, ÀS 9 HORAS, CONCENTRAÇÃO NO CAN, EM FRENTE A BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ, ATÉ A PRAÇA WALDEMAR HENRIQUE!!


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Qual sua opinião sobre a divisão do Pará?

No dia 5 de maio deste ano, foram aprovados pela Câmara dois projetos que autorizaram a convocação de um plebiscito que dirá respeito à possível criação dos estados: Tapajós e Carajás, que seriam desmembrados do Pará.
Tal plebiscito será levado ao povo paraense devido a insatisfação da população destas regiões quanto à dificuldade da chegada de recursos e assistência pública,que tem tornado-se uma problemática seríssima para a população que encontra-se com péssimo serviço de saúde, educação, saneamento básico, etc.
Por outro lado, há o debate de que a solução desta problemática não seria solucionada com a divisão do Estado do Pará, tratando-se, portanto, de um problema administrativo de repasse de verbas e incentivos.
Se levados a cabo, tais projetos reduziriam o Estado do Pará a 22% da sua área atual, conservando 71% de sua população atual de cerca de 7,5 milhões de habitantes. Carajás somaria uma população de cerca de 1,5 milhão de pessoas e com cerca de 23% da área que é hoje o estado do Pará, enquanto Tapajós preservaria 16% da atual área e pouco mais de 800 mil habitantes.
A União Acadêmica Paraense entende que trata-se de um debate de suma relevância, não só para a comunidade estudantil, mas pra todos os cidadãos deste estado. Por este motivo, queremos ouvir a sua opinião! Você, estudante paraense, qual sua opinião a respeito da divisão do Pará? Vote na enquete ao lado e opine nos comentários do post! Sua opinião é de extrema importância para nós!


*Fontes: Jornal O Estado de São Paulo (07 de maio de 2011- Nacional), e Jornal Folha de São Paulo (07/05/2011 Caderno Poder) Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia – SEDECT do Estado Pará e Sepe – Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos (Pará) *2008

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fim da Lei Kandir! 50% dos Impostos Arrecadados para a Educação!

Antes de qualquer coisa, é importante contextualizar como se deu o desenvolvimento econômico da região amazônica, sobretudo quando se trata dos grandes projetos de mineração e industrialização da região.

Na Amazônia, desde meados da década de 1960, o governo federal utilizou o princípio da isenção fiscal para o desenvolvimento econômico da região, visto que, somente reduzindo os custos de implantação e aumentando os lucros das empresas, seria possível incentivar e atrair os empreendimentos para a região. Essa estratégia constituiu-se na chamada ”política de desenvolvimento regional“, o que obrigou os estados a assumir um papel secundário nesse processo e a adotar as mesmas regras de isenção como forma de garantir os recursos necessários ao desenvolvimento dos seus territórios.

Tais medidas mostram que os maiores beneficiados com esta política fiscal são os grandes investidores, sobretudo os internacionais, que detém o controle de grandes projetos e de empresas instaladas na Amazônia, como é o caso da Vale do Rio Doce, ALBRAS, ALUNORTE, ALCOA e demais empresas. Estas atuam no setor de mineração, retirando o produto primário, e exportando, para que possa ser transformado nas indústrias e assim gerar valor agregado a estes em outras regiões do próprio Brasil ou do mundo.

Visto que com a Lei Kandir, tais empresas são isentas de pagar ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), torna-se muito mais vantajoso a estas retirar as riquezas naturais da nossa região, transformá-las nas indústrias de outras regiões e vender o produto industrializado deste minério, novamente aqui na Amazônia.

Tal dinâmica mostra que a Amazônia sai duplamente derrotada, uma vez que além de não receber o ICMS decorrente desse processo, ainda paga mais caro pelo produto industrializado que retorna, pois este volta com outro imposto embutido, no caso o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Em estudo realizado pela Câmara Federal, ainda em 1997, já apontava que o Estado do Pará deixava de arrecadar 14,4% em impostos, por conta da Lei Kandir.

Por conta de todas essas perdas de arrecadação fiscal que sofre hoje o estado do Pará, a União Acadêmica Paraense (UAP) vem a público mostrar-se contrária a Lei Kandir, reivindicando o seu fim, bem como, cobrar que 50% dos impostos que serão então arrecadados, sejam destinados exclusivamente à educação.

A UAP entende que a partir do aumento de investimentos em educação, podemos então mudar a situação que nosso estado encontra-se hoje (o Pará hoje ocupa o 17 lugar entre os Estados Brasileiros em Índice de Desenvolvimento Humano), aumentando a formação educacional da nossa população, o que se refletirá em melhores empregos e conseqüentemente, desenvolvimento econômico de nossa região.


A UAP CONVOCA TODOS OS ESTUDANTES PARAENSES A LUTAR PELO FIM DA LEI KANDIR, ALÉM DE GARANTIR QUE 50% DOS IMPOSTOS ARRECADADOS COM O FIM DESTA LEI SEJAM DESTINADOS À EDUCAÇÃO!


André Tomaz
Vice Presidente da UAP

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

UAP e UNE divulgam carta de apoio aos professores paraenses.

Em carta dirigida ao governador Simão Jatene, estudantes paraenses declaram apoio à paralisação dos professores da rede pública estadual (Sintepp):


Exmo. Sr. Simão Jatene,
Governador do Estado do Pará
Esta carta é dedica ao Governador do Estado do Pará e a todos os professores da rede pública estadual de ensino, declaramos o apoio dos estudantes paraenses às reivindicações dos magistrados. A classe estudantil compartilha com os professores o desejo e a luta pela educação pública gratuita e de qualidade, principalmente, a serviço daqueles que são historicamente desfavorecidos pelas políticas educacionais adotadas ao longo dos anos no Pará. O modelo neoliberal de educação implantado no estado não atende as necessidades de nenhuma das classes envolvidas, nem dos professores nem dos estudantes.
Os estudantes exigem o cumprimento das leis já aprovados, como a que regulamenta o piso salarial profissional nacional, assim como o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) que vem sendo “empurrado com a barriga” pelo governo estadual há mais de um ano.
Observamos também as péssimas condições das escolas públicas estaduais. Falta investimento em infra-estrutura, segurança, merenda escolar e etc. Além dos cortes feitos na educação superior no Estado do Pará.
Os estudantes paraenses querem a imediata aplicação das leis e do PCCR já aprovados e sancionados. Por isso, se juntam e apóiam a Paralisação Estadual dos professores realizada através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará.
Pelo fim da Lei Kandir, e investimento de 50% dos impostos arrecadados para a educação!
Por 50% do fundo social do pré-sal para a educação!
Por 10% do PIB pra educação!
Nossa Jornada de lutas mobilizará centenas de jovens que sairão as ruas para exigir que o Estado do Pará invista em mais educação e oportunidades para a sua juventude!
Estaremos vigilantes e não aceitaremos o retrocesso!


União Nacional dos Estudantes e
União Acadêmica Paraense.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dia do Estudante: Comemoração e luta!


O dia 11 de agosto foi escolhida para homenagear o estudante, por terem sido nessa data, no ano de 1827, criados os dois primeiros cursos superiores do país, sendo estes de ciências jurídicas e sociais,um em São Paulo e o outro em Olinda.
A partir de então, o Brasil pôde qualificar seus cidadãos,mesmo que na época só homens brancos e de elevado poder aquisitivo pudessem usufruir deste privilégio.
Muita coisa mudou desde de 1827, hoje, os estudantes brasileiros podem dizer que vivem em um país onde negros, mulheres e pobres podem ter a oportunidade de estudar e qualificar-se.
O movimento estudantil foi instrumento fundamental para todas essas conquistas, pois muito já foi feito para destruir os sonhos dos estudantes, para calar-nos e cegar-nos diante da realidade brasileira. Porém, a história mostra que trata-se de algo impossível, pois enfrentamos ditaduras, presidentes corruptos, lutamos contra a privatização das universidades públicas, entre diversas outras lutas, provando assim que não conseguimos ficar parados diante das injustiças que nos cercam.
Hoje, é um dia muito importante para nós estudantes, pois no dia 11 de agosto de 2011, nosso dia, temos vários motivos para comemorar, pois ao longo dos últimos oito anos, o orçamento na educação triplicou, o governo passou a investir mais em avaliações nacionais, criou novas universidades federais, ampliou as que já existiam, criou novos cursos superiores,estabeleceu metas e a qualidade do ensino melhorou. Diversos avanços como estes, são motivos de orgulho e felicidade para todos os estudantes brasileiros.
Porém, ainda temos muitas lutas e conquistas para alcançar, pois atualmente, no Brasil ainda temos mais de 9% da população com mais de 15 anos ainda anafalbeta, e 1 em cada 5 brasileiros aprendem apenas a escrever o nome e a realizar tarefas simples. Além, da falta de investimento nos professores e de um plano de assistência estudantil que consiga de fato contemplar e impedir a simbólica evasão de estudantes das escolas e universidades públicas.
Por esses motivos, nós, estudantes, acreditamos que o investimento na educação precisa ser melhorado, e lutando por 10% do PIB pra educação e 50% do Fundo Social do Pré-Sal é como construiremos e transformaremos a atual realidade brasileira.
E desta, maneira, nos parabenizo, por nossa história, nossa força e nossa luta por um Brasil sem preconceitos, igualitário e com educação de qualidade pra todos! Feliz dia do estudante!



Tamara Figueiredo
Presidente da UAP

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Meia passagem o ano inteiro: o sonho transforma-se em realidade



Há anos, os estudantes de Belém reivindicavam o direito de ter acesso à meia passagem nos transportes urbanos em qualquer época do ano. Isso porque, a Prefeitura, por meio da Companhia de Transportes de Belém (CTBEL) estabelecia apenas um pequeno período do ano para que os alunos tivesses acesso ao benefício, o que trazia grandes transtornos aos discentes. Neste mês, o sonho, enfim, transformou-se em realidade. A partir de agora, os estudantes podem tirar sua carteira de meia passagem em qualquer dia ou mês, sem ter que enfrentar filas imensas sob o sol como ocorria antes.
Foi, sem dúvida, uma conquista da classe estudantil, com participação ativa da União Acadêmica Paraense (UAP), que ao lado da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES)e da Ação Jovem, esforçaram-se arduamente pela causa estudantil. Em Sessão Especial realizada na Câmara Municipal, no mês de junho, a presidente da UAP, Tamara Figueiredo, cobrou do poder público a desburocratização da meia passagem e o acesso pleno ao benefício concedido aos estudantes em lutas históricas do movimento estudantil, para que esta seja concedida duranto o ano inteiro aos discentes. Em tom firme, Tamara reclamou das dificuldades que os estudantes enfrentam para obter o benefício e cobrou mais respeito da CTBEL pela categoria.

Devido a mobilização destes, a presidente da CTBel, Ellen Margareth Souza, já divulgou que a partir deste mês de agosto a 1ª via da meia passagem estudantil não terá mais prazo de término para cadastro por parte dos estudantes, garantindo assim os direitos destes e facilitando o que havia tornado-se difícil.