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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Seduc apóia o movimento estudantil




Nesta segunda-feira, 24, o Secretário de Estado de Educação, professor Luís Cavalcante, recebeu em audiência, em seu gabinete, representantes do movimento estudantil de diversas entidades, entre elas a União Nacional dos Estudantes (UNE), União Acadêmica Paraense (UAP), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (Umes). A construção e reestruturação de grêmios estudantis e a nova carteirinha de estudante foram temas em discussão. Estudantes também falaram sobre os prejuízos da greve dos professores da rede estadual.

A comissão apresentou propostas sobre a construção de novos Grêmios estudantis e a emissão da nova carteirinha de estudante. As entidades estudantis presentes pediram a edição de uma portaria fixando que somente Umes, Ubes e Une possam emitir a carteirinha de estudante para evitar problemas com o documento. O secretário respondeu que analisará a reivindicação dos estudantes devendo ouvir outras entidades estudantis sobre o assunto.

O professor Luís Cavalcante ressaltou a importância da reunião para o fortalecimento da organização dos estudantes: “Eu sempre apoiei o movimento estudantil, pois, quando estudante, ajudei nessa organização dos grêmios, que podem contribuir, inclusive no combate à violência na escola”, disse.

Mariana Freitas, vice-diretora da Ubes e vice-presidente da Umes, reforçou a necessidade de construção dos novos Grêmios para se combater a violência nas escolas e sobre a emissão da carteirinha de estudante. “Já tivemos problemas com carteirinhas e isso enfraquece o movimento”, explicou a estudante.

Sobre a paralisação dos professores da rede pública, ela disse que os estudantes são contra a greve “porque ela está sendo abusiva. Esta é a terceira greve e eles não conversaram com a gente, não conversaram com as outras categorias e esse movimento só favorece os professores”, observou. Mariana destacou que os mais prejudicados são os estudantes de ensino médio, que vão fazer o vestibular e já passaram por três paralisações desde o primeiro ano. “Não dá para repor as aulas em julho e dezembro, porque é muita coisa para ver e fica muito corrido. Quem vai fazer vestibular fica prejudicado”, observa. Mariana ressaltou que todas as entidades estudantis presentes à reunião são contra a paralisação das aulas.

O Presidente da Ubes, Cleiton Costa, falou sobre o objetivo da reunião: “Estamos nos preparando para construir o segundo encontro de Grêmios ainda este ano; logo, nosso objetivo também é fortalecer o movimento estudantil secundarista e construir Grêmios estudantis em várias escolas”.

Pedro Fonteles, presidente da UAP e militante da UNE, também ressaltou a importância da parceria com a Seduc: “A gente reconhece o objetivo do Governo do Estado em criar relações com o movimento estudantil, para que possamos fazer em conjunto o aprofundamento das transformações educacionais no nosso Estado”

Font: SEDUC

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